Por que somos atraídos, literalmente, por imagens de bebês em campanhas publicitárias? Bom o Neuromarketing nos explica como tais características foram sendo moldadas em nossa evolução, permitindo a melhor adaptação da espécie, e consequentemente, nossa atenção quando nos deparamos com estas imagens em propagandas:
“Seus olhos são grandes, seus braços e pernas são fofinhos, sua testa é larga, o que destaca ainda mais seus olhos arredondados, sua pele é macia e lisa, ou seja, é uma fofura. Essas características (signos já codificados) nos informam que não existe perigo, e que podemos confiar nessa bela criaturinha, criaturinha pelas quais todos nós ficamos apaixonados no primeiro momento.” Trecho do livro Desmistificando o Neuromarkerting, Novatec, 2020.
Catalogamos estas características como algo que não representa perigo, ao contrário das presas de um tubarão, das patas de uma aranha, do som de uma cascavel, ou dos dentes afiados de leão. Assim, como não representa perigo, e até nos hipnotiza, a probabilidade de ser adotado por outro da espécie se eventualmente existir a falta dos pais é maior, garantindo assim, a continuidade da espécie.
A natureza é sábia…