Você já deve ter notado a irreverente campanha promocional da cerveja Brahma intitulada Zeca-feira, com várias outras continuações como o Happy hour e o Brameiro. Esta campanha possuiu vários ingredientes interessantes que nós, marketólogos e administradores adoramos analisar e nos ajuda a um melhor entendimento desta importante área de conhecimento, que é o nosso objetivo nesta coluna.
A sua estratégia começa com um bom garoto propaganda que, fora às escapadas para a cervejaria rival (o seu breve romance com a nova Schin, lembra-se?), é sinônimo de irreverência, brasilidade, humor e… cerveja. É impossível olhar para o Zeca Pagodinho sem pensar em cerveja, mas não qualquer cerveja, tem que ser de qualidade.
Também podemos destacar o humor sempre presente nas propagandas tupiniquins como uma forma de correlação entre a alegria do povo brasileiro e o produto oferecido, a relação entre as paixões dos brasileiros como futebol e falar de mulher em uma roda de amigos – as feministas que me perdoem, mas isso é uma realidade.
Mas, o que mais chama a nossa atenção é a estratégia de criar, ou se preferir, equilibrar a demanda usada pela cervejaria. É de conhecimento de todos que os dias de maior consumo da referida bebida são as sextas e sábados. Percebendo esta situação, a Brahma tenta criar um novo dia para o consumo, as quartas-feiras, ou seja, percebendo que no meio da semana o consumo de cerveja é menor, criou-se um motivo para consumir o produto em outros dias da semana. Também procurou uma forma de avalizar este momento, relacionando com o futebol de meio de semana, com o garoto propaganda já mencionado e com a famosa conversa de boteco para comentar as novidades do dia-a-dia e não ter que esperar até a sexta-feira dia comum para colocar a fofoca da semana em dia.
Em marketing chamamos esta estratégia de administração da demanda que consiste em equilibrar, por meio de promoções, a venda dos produtos oferecidos por sua organização como é feito com as redes de cinema com o pagamento de meia-entrada em dias ou horários de baixo movimento, os descontos em hotéis ou pacotes de viagem em baixa temporada, entre outros exemplos.
Este é um típico exemplo de uma organização antenada no mercado, pois analisou os hábitos e costumes de seus consumidores e vinculou, de forma primorosa, com a demanda de seu produto. Agora resta aguardar os resultados de sua campanha e torcer para que o Zeca Pagodinho não resolva, novamente, mudar de marca de cerveja.
É o risco de vincular a sua marca a uma celebridade, mas este é um assunto para próximas colunas.
Boa Zeca-Feira para você!
A sua estratégia começa com um bom garoto propaganda que, fora às escapadas para a cervejaria rival (o seu breve romance com a nova Schin, lembra-se?), é sinônimo de irreverência, brasilidade, humor e… cerveja. É impossível olhar para o Zeca Pagodinho sem pensar em cerveja, mas não qualquer cerveja, tem que ser de qualidade.
Também podemos destacar o humor sempre presente nas propagandas tupiniquins como uma forma de correlação entre a alegria do povo brasileiro e o produto oferecido, a relação entre as paixões dos brasileiros como futebol e falar de mulher em uma roda de amigos – as feministas que me perdoem, mas isso é uma realidade.
Mas, o que mais chama a nossa atenção é a estratégia de criar, ou se preferir, equilibrar a demanda usada pela cervejaria. É de conhecimento de todos que os dias de maior consumo da referida bebida são as sextas e sábados. Percebendo esta situação, a Brahma tenta criar um novo dia para o consumo, as quartas-feiras, ou seja, percebendo que no meio da semana o consumo de cerveja é menor, criou-se um motivo para consumir o produto em outros dias da semana. Também procurou uma forma de avalizar este momento, relacionando com o futebol de meio de semana, com o garoto propaganda já mencionado e com a famosa conversa de boteco para comentar as novidades do dia-a-dia e não ter que esperar até a sexta-feira dia comum para colocar a fofoca da semana em dia.
Em marketing chamamos esta estratégia de administração da demanda que consiste em equilibrar, por meio de promoções, a venda dos produtos oferecidos por sua organização como é feito com as redes de cinema com o pagamento de meia-entrada em dias ou horários de baixo movimento, os descontos em hotéis ou pacotes de viagem em baixa temporada, entre outros exemplos.
Este é um típico exemplo de uma organização antenada no mercado, pois analisou os hábitos e costumes de seus consumidores e vinculou, de forma primorosa, com a demanda de seu produto. Agora resta aguardar os resultados de sua campanha e torcer para que o Zeca Pagodinho não resolva, novamente, mudar de marca de cerveja.
É o risco de vincular a sua marca a uma celebridade, mas este é um assunto para próximas colunas.
Boa Zeca-Feira para você!