Desmistificando o novo vocabulário das mídias

Na última edição da revista HSM foi publicado uma matéria á respeito das novas mídias (ou o novo vocabulário das mídias como mencionado pelo autor) que estão se tornando mais comuns no ambiente corporativo e, naturalmente, no ambiente mercadológico.
Segundo o autor, com os avanços em termos tecnológicos e com as novas formas de relacionamentos sendo criadas entre os agentes de mercado, as mídias disponíveis podem ser classificadas como:
Mídia Paga: são as mais tradicionais. Ocorre quando a empresa paga por um espaço de mídia para promover sua marca, seu produto ou ideia, como as propagandas nos meios convencionais de comunicação (tanto de massa como segmentado), como rádio, televisão, internet, jornal, sites de busca, entre outras. Apenas uma pequena reflexão. Aqueles que acham que estas mídia estão com os dias contatos, estão cometendo um grave erro. Elas não estão acabando, apenas se adaptando a nova realidade do mercado.
Mídia Própria: a empresa cria ou usa espaços próprios para a divulgação de sua marcar ou produtos, como por exemplo, os seus catálogos (físicos ou digitais – ainda uma ótima estratégia de marketing direto), sites, Facebook e blogs.
Mídia Gratuita: neste caso os consumidores criam ou partilham as mídias criadas pela empresa. Normalmente ocorre quando a empresa possuí clientes que se tornam os verdadeiros evangelistas de sua marca. Podemos citar como exemplo os casos em que os consumidores enviam para outros propagandas ou vídeos, notas e recomendações em sites de compra, entre outras formas de divulgação espontânea e gratuita da empresa.
Mídia Vendida: A empresa convida outras para que coloquem anúncios na mídia dela. Como exemplo podemos citar a venda de espaço publicitário em seu site, como ocorre com as grandes redes varejistas. Também temos o caso de empresas que comercializam produtos correlatos. O site de um salão de cabeleireiro pode vender espaço de mídia para uma empresa de cosméticos.
Mídia Sequestrada: Esta situação, a mais problemática de todas, ocorre quando a campanha da empresa é feita refém daqueles que se opõem a ela, e utilizam os meios digitais para multiplicar a sua opinião, como aconteceu com a geladeira que o consumidor postou sua indignação na rede, o cantor que teve sua guitarra (ou violão) danificado em uma viagem de avião, as críticas que surgiram devido a campanha do Bombril estrelada pelas comediantes Dani Calabresa, Marisa Orth e Monica Iozzi, a oposição de alguns conservadores em relação a propaganda da Gisele Bündchen para a Hope, entre outros casos.
Com estas novas, ou não tão novas assim, formas de mídia, cabe ao maketólogo ficar cada dia mais atento nas formas de potencializar as oportunidades de mercado e minimizar as ameaças, principalmente com as mídias sequestradas.
Bom pensamento mercadológico para você…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *