Como tratar os mitos…

Em épocas de alta conexão dos consumidores, os mitos surgem a todo momento. São aqueles verdadeiros (que deixam de ser apenas mitos) e as lendas urbanas (como animais encontrados dentro das garrafas de refrigerante, que o arrecadado no Mc Dia Feliz não é repassado para as instituições, entre outros). Estes últimos podem tomar grandes proporções caso a organização não se posicione.
Neste posicionamento existem aquelas empresas que “não se posicionam”. Deixam que as notícias percam a sua força natural. Apenas correm o risco do boato demorar demais para desaparecer, ou se tornar sinônimo do produto. CCE, Kaiser, Fiat 147.
Outras procuram “o confronto”. Deletam comentários negativos em suas redes sociais (é desagradável, pois as pessoas acabam sabendo), tentam desacreditar aqueles que o criaram (pior ainda, pois acabam por colocar mais lenha na fogueira) ou, simplesmente abrem um processo contra os seus criadores.
Por último temos aquelas que aproveitam a oportunidade. Sabem do poder das redes sociais e tornam o boato/mito em algo que pode servir até como forma de educar o consumidor. Foi o que fez a Ruffles.
De tanto receber críticas nas redes sociais relacionadas a quantidade de ar que vem armazenado em suas embalagens de batata frita (um mito/boato de que a quantidade de batatas seria menor que a informada e que estariam enganando o consumidor – deve ser boato da concorrência) postou em sua página no Facebook um infográfico explicando, de forma didática (parece os infográficos da revista Superinteressante) e sem criticar ninguém, os motivos da quantidade de ar (uma espécie de airbag para as suas batatinhas). E, ainda aproveitou a oportunidade para contar um pouco da história da empresa e do produto.
Uma boa lições de como tratar os boatos que surgem nas redes sociais.

  

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