Marcas Próprias

Acabei de ler uma matéria interessante á respeito de marcas próprias – aqueles produtos que levam o nome das grandes redes varejistas – no site do Meio&Mensagem (ver matéria). Para aqueles que me conhecem sabem muito bem que sempre tive uma posição contrária a esse tipo de estratégia comercial. Sempre achei que as organizações poderiam estar criando um verdadeiro Frankestein. Pois bem, o autor da coluna menciona que elas podem estar com os dias contados e, apresenta argumentos bem elaborados para a sua posição.
Destaca que em mercados mais desenvolvidos onde as marca próprias já se apresentam com um mercado sedimentado o seu espaço esta sendo reduzido. O motivo é que devido a crise financeira que assola a Europa e os Estados Unidos os consumidores estão mais criteriosos no momento de comprar produtos com um maior valor agregado como automóveis e eletrodomésticos e, como estão postergando esses gastos, tomam a liberdade de praticar pequenas indulgências diárias que compensem esta privação. Esta compensação se dá na forma de consumo de produtos de marcar ao invés das marcas próprias das grandes redes varejistas.
Já em mercados em desenvolvimento como no Brasil a ascendente classe média esta fazendo um upgrade em sua cesta de compra, comprando, naturalmente, produtos de marca que anteriormente não teriam acesso.
Eu achei muito bom o artigo, principalmente para aqueles que gostam de estudar o comportamento do consumidor, e devido ao fato de mostrar que apesar da forte procura por preço na maioria dos mercados, sempre que pode, ou existe a oportunidade, os consumidores optarão por ter em sua cesta de compra marcas fortes.

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